Desertificação

Um dos fatores que favorecem a desertificação é a perda da fertilidade do solo superficial por  desequilíbrio do regime de chuvas, ou, enxurradas após estiagem prolongada. Outro fator está no avanço das dunas sobre a terra arável, muito comum em várias partes do mundo. Além de práticas agrícolas insustentáveis por conta de derrubadas e queimadas, ao lado de irrigação inadequada. O sobre pastoreio, por pressionar demasiado o solo, remove a superfície corroendo sua camada superior em paralelo ao efeito estufa.

Ainda em tempo: Dr José Filho, espalharam sua aliança com o Dr Graziano da FAO na questão da desertificação. Iniciando pelo Maranhão, lógico farinha pouca meu pirão primeiro, agora só falta Nordeste, Amazônia, Centro Oeste, Sudeste e Sul.

A questão da água

Elon Musk, fundador da Tesla automóveis elétricos, obteve recentemente sucesso com o lançamento a Marte de um veículo elétrico. Tal iniciativa gerou questionamento pelo fato de Musk ser Sul Africano e a Cidade do Cabo encontrar-se as portas de colapso hídrico. A iniciativa demandou gigantesco esforço técnico, científico e financeiro, aí, Musk é colocado em cheque por suas prioridades. Não que se esteja contra o lançamento de aeronaves a Marte visando no futuro o turismo espacial, certamente para poucos, já que a crise hídrica que vivenciamos não é para poucos e sim muitos.
Enfrentando sua pior seca, a Cidade do Cabo está a beira de desabastecer 400 mil pessoas nos próximos meses. Em paralelo, a cidade do México onde 11 milhões de pessoas não possuem água potável e a disponibilidade per capta caiu de 18 mil em 1950 para 4.028 metros cúbicos em 2012.
Moral da nota: nesta ideia, o México é um dos países sob risco de ficar sem água, perdendo entre 30% e 50% dos contratos públicos em vazamentos.

Exxon Mobil

Em votação considerada histórica e sem precedentes, 62% dos acionistas da Exxon Mobil votaram a favor de  resolução determinando que a companhia revele como a meta internacional em manter a elevação da temperatura abaixo de 2ºC, dentro do acordo de Paris, poderia diminuir a demanda futura pelo petróleo e gás.
Chamado de confronto entre o modelo energético da Companhia e as metas internacionais sobre o clima começa a chegar aos círculos financeiros, dando impressão a quem entende, que a América Corporativa apostando no atual modelo energético está sob risco. A chamada rebelião de acionistas foi liderada pela Igreja da Inglaterra e pelo Fundo de Pensão Pública do Estado de Nova York.
Complementando: o chefe de investimento da Igreja disse: “Apesar da forte oposição do Conselho, a maioria dos acionistas da Exxon enviou um sinal inequívoco à empresa que deve fazer muito mais para revelar o impacto sobre seus negócios das medidas de combate a mudança climática.” Já o chefe do Fundo de Pensão Pública de Nova York disse: “A carga está agora na Exxon Mobil para responder e demonstrar o que é preciso fazer à sério, sobre as preocupações dos acionistas relacionadas ao risco climático.”
Moral da Nota: Dr Zeca, Sr ex-presidente do Banco de Boston e demais autoridades nacionais, certamente não desconhecem o acontecido. Agora, só falta você.

Migração e crise

O antropólogo da Universidade Internacional da Flórida Jorge Duanay avisa que Porto Rico, fortemente abalada pelo furacão Maria, mostra que o êxodo, o envelhecimento populacional, o encerramento de escolas e a redução do número de contribuintes, estão no topo dos problemas enfrentados pela região.
O Centro de estudos do Hunter College em Nova York, avisa que o furacão Maria estimula o êxodo de 470 mil porto-riquenhos até 2019, ou, 14%  da população em uma média de saída entre 114 mil e 213 mil por ano.
OBS: Porto Rico é emblemático quanto aos desafios a serem enfrentados; dívida em Wall Street, envelhecimento, migração e eventos extremos.

Campo uruguaio

A plataforma uruguaia Hemisfério Esquerdo, fez um retrato crítico do campo uruguaio cujos dados são aqui apresentados. Importante dizer que não há juízo de valor, apenas constatação.
O quadro é o seguinte: Há no campo uruguaio 70 mil funcionários, sendo 25 mil de agricultores familiares que juntos com suas famílias chegam a 40 mil, representando 60% dos estabelecimentos agrícolas e detendo 15% da superfície agrícola. Há 15 mil empresários, muitos deles não vivem no campo, representando 40% das fazendas e responsáveis por 80% das terras agrícolas.
Detalhe: os produtos agrícolas já vem com preço do arrendamento das terras embutido, lá chamado de renda agrícola e em torno de 25% dos proprietários que não produzem ou gerenciam terra.
Moral da Nota do Mujica: na última década a renda gerada se distribuiu com 18% em salários dos trabalhadores, 9% como renda dos agricultores familiares, 7,5% como receitas do estado, 25% lucro empresarial e 40% destinado a renda da terra aos proprietários, num total de 13,4 bilhões de dólares e faturando só em 2017 1,4 bilhão de dólares.
Em tempo: só pra lembrar que a estabilidade de uma sociedade está na força da classe média, sendo instáveis as sociedades concentradas na riqueza e na pobreza.

Nota instigante

Pesquisadores da Universidade de Granada e publicada na revista da Sociedade Internacional de Ecologia Microbiana, concluíram que microorganismos que cobrem o planeta viajam de um ponto a outro levados pelas correntes de ar.
Através de coleta feita no Instituto de Astrofísica da Andaluzia em Serra Nevada a 2.900 metros de altura e nas proximidades do pico de Veleta a 3.000 metros, chegaram a estimativa que em 800 milhões de partículas, 20 milhões são de virus e bactérias que caem em cada metro quadrado de terra. O detalhe é que as correntes de ar de Serra Nevada provém do sudeste trazendo ventos oeste, quer dizer, o ar quente e seco causador de neblina arrastam suspensão de pó do Saara.
Moral da nota: concluíram que a maioria dos vírus eram originados da vida marinha e as bacteŕias do Saara. Microbiologistas americanos identificaram sequências virais encontradas na Alemanha, Oceano Pacífico Sul, Golfo do México e Ártico e por conta, concluíram que bacterias originadas do Saara e sobreviventes no Pirineus, não são patogênicas ou causadoras de doenças (até aqui).
Em tempo: Curtis Suttle co-autor da pesquisa e virologista da Universidade de British Columbia no Canadá, afirma que "as amostras coletadas em Serra Nevada, oferecem oportunidade única para provar que vírus e bactérias existem acima da camada atmosférica".

A Intel no foco

O Spectre e Meltdown as duas vulnerabilidades mais graves da história da computação, causaram a Intel 32 processos judiciais até aqui. Tratam-se de alegações de consequências e falhas na gestão de microprocessadores, buscando compensação monetária por danos. A empresa não estima as perdas que possam acontecer.
O detalhe da coisa é que as acusações são de falhar ao proporcionar a transparência no caso e ocultar informações aos clientes. Ao haver a comunicação do evento, a solução se encaminhava bem até tornar-se problema por conta das chamadas irregularidades computacionais, ou, comportamento inadequado como desligamentos inesperados, o que obrigou a companhia a desaconselhar a instalação da solução.
Moral da nota: os clientes afimam falhas da Intel na informação acarretando danos e colocando em cheque a segurança de seus computadores. Além de três acionistas tomarem medidas judiciais pelo fato de membros da diretoria e funcionários, não cumprirem suas obrigações não tomando medidas quanto a alegada informação privilegiada. Houveram dois arquivamentos por processos de ação de classe, com alegação de violação de leis mobiliárias por meio de declarações falsas ou enganosas, sobre produtos e controles internos da empresa pela divulgação da vulnerabilidade.

Dessalinização em foco

Pesquisa realizada pela Universidade do Texas, Universidade de Monash, pelo Commonwealth Scientific and Industrial Research Organization (CSIRO) da Austrália e publicada na revista Science Advances, desenvolveu um método de dessalinização da água do mar de modo mais sustentável, eficiente e barato. 
O pulo do gato é o seguinte: aproveitar as qualidades das chamadas estruturas metal-orgânicas (MOF), que consiste em compostos cuja área de superfície interna é maior que a de todas as substâncias conhecidas, resultando otimização da capacidade das membranas chamada 'seletividade técnica.'
Moral da história da água salgada: o MOF é avanço sobre processos atuais de dessalinização, chamados de osmose reversa e gastadores de energia. Há 18 mil dessalinizadores na terra sendo que 70% por osmose reversa, perfazendo de 1% a 3% da água potável dessalinizada. Já os polímeros em questão abaixariam consideravelmente os custos,  além de promover uma revolução na mineração do lítio, essencial na fabricação de baterias de carros elétricos.
Detalhe: os íons lítio abundam no mar e as técnicas atuais de extração nas salmoras são ineficientes. A seletividade dos MOF permite a obtenção do mineral no processo de dessalinização da água do mar.

Loja virtual e IA

A Internet das coisas, Big Data, Aprendizagem de Máquina e Inteligência Artificial estão acelerando as mudanças no e-commerce, influenciando de forma contundente o resultado final e acelerando o crescimento. A IA utilizada no e-commerce, usa a capacidade de perceber o ambiente tomando decisões sobre variáveis de acordo com as preferências humanas.
Por conta do rápido crescimento, nos apresentam alguns fatores determinantes: O Business Insider avisa que em 2020, 85% das interações no e-commerce serão feitas via chatboots, ou, robots que simulam conversas com potenciais clientes, orientando-os durante o processo de consulta ou compras. Detalhe é que no outro lado da corda, o Google está colocando na nuvem a opção de chatboots para nos representar nas redes sociais.  
Além do que, o inventário intra lojas virtuais e contatos com fornecedores fora da empresa serão por conta dos chatboots. Acrescente-se ao tempero acima, análise preditiva detectando padrões de consumo com estratégias de vendas e reposição de estoque conforme exigência do consumidor.
Moral da coisa: a loja virtual oferece por conta da IA soluções personalizadas decorrente pesquisa de registros, compras e demais interações virtuais. Diziam os mais antigos que o comportamento humano tende a uniformidade, o comportamento manada dos economistas; aí que a IA se arruma.

Inadequação

Parece certo que grandes setores da indústria e serviços americanos estão lerdos em investir em Inteligência Artificial, mudando assim suas práticas comerciais. A urgência do momento parece compreendida adequadamente pelos chineses, buscando com mais força se adequarem as opções de mudanças que se oferecem. A maior parte das indústrias chinesas ignorando a reputação de meros copistas, investem pesado em pesquisa e desenvolvimento entendendo melhor a necessidade em se adaptar as novas tendências.
O cientista político Eubanks Virgínia analisou por vários anos ferramentas preditivas de injustiça social no aumento da automatização. Afirma que os computadores podem ter seu espaço nas soluções aos mais necessitados ou os pobres. Inserido na ideia do desaparecimento dos postos de trabalho por conta da automação, tende a diversidade quanto ao resultado esperado. Já que revisões indicam números variados entre aplicações em negócios de rápido crescimento, muito porque o aprendizado de máquina enfrenta humanos eficientes e com conhecimento do negócio a que pertencem. 

Escrita

Desde a antiguidade se faz evidente a conscientização das imagens mentais que chamavam de arquétipos, termo inclusive muito utilizado por karl Jung. Por conta, tem sido através delas a forma mas evidente de expressão da atividade humana ou mesmo da vida em si. Tal perseguição foi tão forte no homem, vista em suas conquistas mais contundentes.

A representação gráfica das imagens mentais viria a se tornar o que conhecemos como escrita e teria seu início por volta de três ou quatro mil anos antes de Cristo na Mesopotâmia. A explicação plausível seria a necessidade dos sacerdotes em registrar o bens oriundos de celeiros e armazéns dos templos em nome da divindade. Tinha como característica a forma de cunha, cujos sinais eram gravados em formato triangular nas tábuas de argila. No Egito assumiram a forma de hieróglifos, com imagens de seres e objetos ou ações que mais tarde assumiriam aspecto fonético.

Moral da história: também em Creta, China, Índia a escrita teria um padrão semelhante, ligada aos excedentes agrícolas. Evoluíram para as histórias a serem contadas.

Nota sobre o BDS

O Parlamentar norueguês Bjornar Moxnes está propondo a candidadura do Movimento BDS ao Prêmio Nobel da Paz 2018. O BDS é um Movimento de Boicote, Desinvestimento e Sanções (BDS) ao Estado de Israel, inspirado no Apartheid, que culminou com o abandono da Segregação Racial pelos Sul Africanos. Iniciou suas atividades há 13 anos, espalhando-se pelo mundo buscando pressão econômica, política e estabelecimento de um estado Palestino. Portanto não se trata de um movimento anti-israelense mas pró-palestino, tendo como apoiadores Os Nobels Desmond Tutu e Mairead Maguire lutador pela paz na Irlanda do Norte.
Detalhe: o Movimento BDS não é hostil aos judeus, inclusive apoiado por várias organizações judaicas. Óbviamente que não é unanimidade, como exemplo um banco alemão fechou a conta de levantamento de fundos, além de conduzir campanha em defesa de Israel contra o BDS. Entre nós o movimento recebeu apoio declarado de Gil e Caetano, enquanto outros pesos pesados do meio artístico e cultural, preferiram se abster na questão de Jerusalém a Cidade Eterna.
Moral da Nota: o boicote retira apoio a Israel, empresas nacionais e internacionais, envolvidas em violações de direitos humanos palestinos e israelenses no âmbito esportivo, cultural e acadêmico. 

Em tempo: O Estado de Israel precisa aceitar que ao buscar falar em nome dos judeus do mundo não é consenso e sim de parte da comunidade judaica que vive dentro e fora dos limites de seu território. Há sim feridas abertas envolvendo todos da antiga aliança espalhados pelo mundo, necessitando serem afrontadas para um futuro justo aos pertencentes a descendência do Holocausto.

Combustível fóssil

Tomando o ano 2016 como base, a produção mundial de automóveis foi de 95 milhões de unidades. Os chineses responderam com 1 em cada 3 automóveis produzidos ou 35%, a Europa responde com 1 em cada 4 ou 24%. A Alemanha lidera a produção na Europa com 5,8 milhões de unidades, ou, uma produção maior que seu mercado absorve que é de 3,7 milhões de unidades ou 4º lugar mundial, ficando o Reino Unido com 3,1 milhões ou 6º lugar e a França com 2,5 milhões ou 7º lugar mundial.
Nessa de combustível fóssil e 2016 como ano base, algumas nuances sobre os poloneses. Estão entre os 25 maiores mercados compradores de automóveis do mundo com 500 mil veículos, possuindo idade média mais elevada de automóveis no ranking da UE ou 16,6 anos, 6 anos acima da média européia. Empregam 169 mil pessoas no setor, com a Alemanha 250 mil e a França 178 mil. Quer dizer, um pouco menor que a mineração com 171 mil e pouco mais que os médicos com 164 mil.
Moral da nota: na evolução do combustível fóssil para renovável, a liderança está com a Noruega por conta de carros elétricos vendidos e liderada pelo Tesla há dois anos, seguida do BMW i3 e em quarto lugar o Nissan Leaf.

Nota de rating

A Moody's falando em relação aos europeus, avisa que a maioria dos países da UE em 2030 estará superenvelhecida, atingindo 20% da população com 65 anos ou mais. Em paralelo, a Comissão Europeia projeta que Portugal, Malta, Eslováquia e Croácia são os países com maior pressão no quesito envelhecimento, relacionada a saúde e seguridade social. 

Olhando para seu umbigo, a Moody's informa que o envelhecimento e a pressão nas contas públicas via saúde e seguridade social, poderão prejudicar a avaliação do rating, preferencialmente a forma como governos adaptam seus sistemas de cuidados a saúde e ao envelhecimento. 

Em tempo: o diagnóstico do problema está correto, inclusive sendo uma questão que afeta a todos, governo, população, iniciativa privada e principalmente a questão da desigualdade. Tudo deve ser avaliado e a parte que cabe a cada um deste latifúndio na solução do problema. Já que a Moody's avalia sob o ponto de vista do mercado seria adequado lembrar que um envelhecimento pobre, certamente será consumidor precário e em consequência, a economia como um todo deverá  girar mais lentamente.

O Brasil não deve fugir a questão, mas só reforma da Previdência não basta, as dívidas com o governo devem ser pagas, por exemplo questões de impostos e Previdência discutidas na justiça. Sonegação, lavagem de dinheiro, corrupção, biocote por grupos de pressão levando o governo a negócios ruins com graves prejuízos, tudo deve ser discutido, aí sim, passar a conta a todos.

Complexidade

Resultado de pesquisa publicada na revista Human Brain Mapping, avisa que cientistas identificaram padrões de complexidade no cérebro humano envolvidos na formação do pesamento, prevendo com precisão, baseado em alfabeto criado por 42 conceitos diferentes e relacionados ao tamanho, localização, cor e ações.

Moral da coisa: concluíram que uma das maravilhas do cérebro é sua capacidade em combinar conceitos individuais em pensamentos complexos.

OBS: pararam por aí.

Giramundo

A discussão na Alemanha é a implantação do transporte público gratuito no intuito de incentivar seu uso pela população. Trata-se da terra do automóvel e tal discussão é para evitar a proibição do acesso a áreas mais congestionadas. Quer dizer, se farão ou não, sucesso ou não o tempo nos dirá, mas a discussão está andando.
O mundo dá suas voltas e não faz muito tempo tivemos fortes embates pelo passe livre em São Paulo com auge no governo Haddad, que por conta de planilhas de custos, disse ser inviável. Talvez a grande diferença entre a discussão feita no Brasil e a que ocorre na Alemanha é que nossa discussão foi densamente ideológica, gratuíta sob a ótica socialista, impossível do ponto de vista capitalista. Na Alemanha, sociedade pós moderna, a questão é o direito de ir vir por conta de proibições de acessos, incentivando pessoas evoluírem ao transporte coletivo, por conta do clima e excesso de veículos. 
Moral do giramundo: Este fato é divisor de águas principalmente no Ocidente, já que discussões ideológicas necesitam carácter mais realista, coletivo, menos individualista. É preciso estar atento e forte ao desenrolar dos fatos.

Mekong

A segunda maior diversidade biológica do mundo está no rio Mekong, são 1.300 espécies de peixes que alimentam 85% da população, ou, 70% da proteína consumida em sua bacia inferior no valor estimado de 17 bilhões de dólares.

A barragem de Don Sahong, a custo de 800 milhões de dólares, com capacidade de 260 megawatts, segundo a Academia Nacional de Ciências dos Estados Unidos, prevê uma queda de 9,3% na oferta de pescado a ribeirinhos, afetando cerca de 20 milhões de pessoas. Além do alto custo ambiental, risco a segurança alimentar e aumento da pobreza, supõe haver potencial do rio superestimado por investidores, ou, apenas 8% das necessidades de energia projetada a bacia do baixo Mekong.

Moral da história: a energia de 13 barragens produz 33,4 bilhões de dólares, segundo estudo da Mae Fa Universidade Luang, sendo o custo estimado de 66,2 bilhões de dólares.

Em tempo: não se trata aqui de apologia anti hidrelétricas já que é energia limpa. Uma avaliação mais criteriosa, realista, com percepção e aceitação dos danos ambientais as populações, apresentando soluções práticas de mitigação é o mínimo que deveríamos ambicionar. Depois que fez, adeus.

Micropoluentes

Estudo publicado na revista Science of the Environment Total descreve metodologia chamada de USEtoxTM visando avaliar estimativas de eco toxidade, toxidade de medicamentos e produtos de higiene pessoal.
Chamados de micropoluentes e por efeito cumulativo, causariam danos aos seres humanos e meio ambiente. Os compostos mais comuns são os farmacêuticos ativos como atorvastartina, omeprazole e valsartan ou desodorantes almíscar e perfumes.
Moral da história: o estudo visa analisar persistência no ambiente ou bioacumulação, através de testes de bactérias bioluminescentes Víbrio fischeri.

Êxodo

Os poloneses por sua lei do silêncio foram rechaçados de forma decisiva por Israel, inclusive chamando seu embaixador em Varsóvia. Trump verdadeiro amigo de Israel limitou-se a se preocupar, mas não agiu com a força que lhe é peculiar, não chamou seu embaixador de volta, muito menos encerrou suas atividades militares no país.
Parece que os poloneses notaram a determinação americana, a ponto do presidente do país ao assinar a lei, dizer que o Estado de Israel sentia  vergonha pela vergonhosa passividade no Holocausto. O que intriga é que Israel como estado não existia nesta época, o Holocausto foi um genocídio cometido por militares alemães em nome do governo alemão, portanto alemão, óbviamente que a resposta teria que ser militar, quer dizer, o socorro aos judeus civis e indefesos militarmente teria que vir por ação militar. 

Destrinchando: as vítimas judias foram 6 milhões, 3 milhões poloneses de uma população de 3,2 milhões de judeus no pais. O restante são 1,5 milhão de crianças e 1,5 milhão de pais de família, civis, mulheres mães de família e idosos. Será que o presidente referiu-se aos civis, as crianças, as mulheres desarmadas como vítimas que padeciam de vergonhosa passividade? Certamente não porque em seu país teriam observado sinais de vergonhosa  insanidade mental. Este enigma deve ser esclarecido porque é ferida aberta. Considerando-se que seguinte a criação do estado de Israel surgiu um exército regular, ou, exatamente dois anos após o fim da II guerra, vencedor até aqui de todos embates com os muçulmanos.
Isto é dito, porque o Estado de Israel parece isolado em muitas questões, mesmo afirmando o oposto. Parece claro que os sírios, os amigos sauditas de Israel, os xiitas (iraquianos, libaneses e iranianos) e o estado de Israel concordam que caminham para a guerra. Discordam na forma, quer dizer, Israel quer uma guerra aérea, na Síria, castigando sírios, preservando judeus sob sua proteção ou habitantes do estado de Israel. Os xiitas, sauditas e sírios querem uma guerra em Israel, podendo envolver o Iraque xiita, Síria e Líbano, com batalhas urbanas e refugiados judeus, ao lado de um corpo a corpo em que cada palmo de chão seja conseguido com sangue judeu civil ou militar. Talvez fosse adequado ao estado de Israel rever suas verdadeiras amizades, porque dor de barriga não dá uma vez só.

Lista negra

O Comité Intergovernamental europeu inserido no Código de conduta sobre tributação de empresas e analisando critérios de transparência fiscal, impostos ou desvios de lucros corporativos, criou listas de países que não satisfazem nesta questão os critérios da UE. Importante notar a ausência da lista de Holanda, Irlanda, Malta, Luxemburgo, Reino Unido e Chipre.

A lista negra é composta por 17 países que não responderam informações do conselho ou não se comprometeram em preencher os critérios estabelecidos pela UE em matéria de pólítica fiscal: Samoa Americana, Bahrein, Barbados, Granada, Guam, Coréia do Sul, Macau, Ilhas Marshall, Mongólia, Namíbia, Palau, Panamá, Santa Lúcia, Samoa, Trinidad e Tobago, Tunísia e Emirados Árabes Unidos.

lista cinzenta, os que necessitam melhorar os padrões de transparência: Armênia; Bósnia e Herzegovina; Botswana; Cabo Verde; Hong Kong; Curaçao; República Iugoslava da Macedônia; Jamaica; Jordânia; Maldivas; Montenegro; Marrocos; Nova Caledônia; Oman; Peru; Qatar; Sérvia; Suazilândia; Taiwan; Tailândia; Turquia; Vietnã.

Moral da história: fora de controle.

Testes aleatórios

Por conta da imparcialidade da matemática, a falácia de Montecarlo nos mostra que a probabilidade não tem memória e sendo útil quanto a possíveis vícios que possam aparecer no jogo; daí a importância.

Em cima destes eventos surge Stanislaw Ulam, matemático que desenvolveu um estudo sobre a probabilidade de sucesso por conta de testes aleatórios usando possíveis combinações. A isto deu-se o nome de Método de Montecarlo (em homenagem ao Cassino), em que números aleatórios buscam encontrar um valor aproximado diante algo de magnitude complicada por cálculo direto.

OBS: no passado tais cálculos eram feitos a mão, hoje são trabalhados em potentes máquinas simulando possibilidades que permitem resultados com interessante precisão.

Guerra e paz

Já se vai algum tempo decorrido de guerra na Síria e como cidadãos comuns assistimos o êxodo de refugiados civis, crianças atendidas por ataque a gás, bombardeios em áreas residenciais e os respectivos desesperos. Não sabemos e não vimos quantos militares sírios morreram ou se feriram, muitos deles com dezoito anos incompletos. Não vimos e não sabemos o que faziam os terroristas com seus feridos, se recebiam assisẽncia médica ou se eram abandonados na estrada liberando os demais de carregar peso. Só vimos e bastante, hospitais do Médicos Sem Fronteiras atingidos, sacrificando os poucos médicos e pessoal auxiliar dispostos a darem suas vidas pelas vítimas. 
Esta ideia de militares caídos e civis sacrificados por ações militares, nos remete ao estado de Israel, bastante evidente por demandas em nome do povo judeu. Pareceu ter ficado isolado na questão Jerusalém, já que a Guatemala é inespressiva. Trump, mesmo chamado de verdadeiro amigo saindo da Unesco, penalizando com grana palestinos e paquistaneses mostrando força e determinação, claudica em sua própria terra e na resposta a lei do silêncio polonês.
A questão da derrubada do caça judeu ficou meio na penumbra. Como vemos, pouco sabemos de forma independente o ocorrido. Disseram que um drone iraniano invadiu Israel, um helicóptero foi abatê-lo com sucesso e posterior retaliação aérea. Afinal, o caça derrubado foi abatido por fogo antiaéreo ou interceptado por um caça pilotado por um russo ou sírio? Já que não caiu na Síria pareceu perseguido e atingido no norte de Israel, ou não? Se foi interceptado, como vitrine do mundo militar, o que ocorreu? Fugiu, ou não?
A quarenta anos atrás, Israel recrutou no exterior judeus que foram para lá defendê-lo da invasão egípcia. Hoje, sabemos que o exército judeu não é mais composto só por judeus. Será que num conflito prolongado, prolongado mesmo, anos, envolvendo vizinhos, atingindo Israel inclusive, judeus do mundo inteiro adolescentes ainda ou adultos jovens, acorrerão a Israel para lutar? Ou não?

Flexibilidade

Artigo do Prof Aron Barbey da Universidade de Illinois informa que baseado na neurociência, as propriedades dinâmicas do cérebro se dispõe em redes mudando constantemente. Conforme as necessidades do intelecto serão fonte de informação ampla, consistindo assim, a inteligência. Por conta disso explica que a inteligência humana é flexível e quanto mais rápido se estabeleceram conexões em resposta as necessidades melhor o trabalho executado.

Moral da história: quando se fala que alguém é inteligente, refere-se a capacidade de tomada de decisões na resolução de problema. A característica mais importante da função cerebral é a flexibilidade em alcançar e adaptar-se as redes de difícil acesso visando nutrir a inteligência fluída.

Transbordando inspiração

Se houve um momento mágico em que sobrou inspiração a Globo marcando o seu auge, aconteceu nos anos 80, talvez chegando aos 90. Nele, em paralelo ao momento vivido pelo país, principalmente pela volta do irmão do Henfil, dando um banho de loja cultural na decadente vida nacional da época.
Nesta ideia, se houve uma cena que encarnasse todo esse auge vivido pela emissora e vida nacional, esta seria o funeral de um lavrador em Morte e Vida Severina com a densidade poética de João Cabral se manifestando a toda prova, ao lado da força da imagem exibindo com maestria a realidade do campo; notar a câmera correndo pelas expressões faciais dos personagens, dando riqueza ao que já sobrava no poema. Se houve outra tão emblemática como esta, difícil. 

                                                                                    

Fantasia

O Pornhub o site de pornografia mais visitado do mundo, avisa que serão vetados vídeos pornográficos editados com inteligência artificial, com pessoas conhecidas inseridas principalmente do meio artistico. Chamados de Deepfake, considerado como conteúdo pornográfico não consentido e que só seria aceito o chamado conteúdo pornográfico consentido como tem sido desde antes da introdução de edição por inteligência artificial. O deepfake também é chamado de pornografia de vingança.

A história começa com o Reddit FakeApp cujo autor utlizando as ferramentas de IA colocadas na nuvem pelo Google como forma de desenvolvimento e popularização, acabou utilizada para tal fim. Rapidamente o deepfakeApp ganhou notoriedade e seus vídeos pornográficos não consentidos com atrizes conhecidas, foram parar no Pornhub chegando a 75 milhões de visitas/dia.

Detalhe: O Pornhub deixa entender que a forma de parar com tal prática  baseia no fato de usuários marcarem este tipo de conteúdo e posteriormente serem removidos. Além do que há circulando milhões de fotos e vídeos de conteúdo não consentido ou retocados por inteligência artificial, levando todos suspeitar que a coisa veio mesmo para ficar.

Moral da nota: a questão da pornografia remonta tempos antigos ou o prazer em assistir práticas sexuais, quer dizer, questão de fantasia, desde bordéis em que se pagava para assistir prostitutas praticando sexo, até a Inteligência artificial inserindo personalidades conhecidas. A solução certamente será quando a psiquiatria, acompanhando a inteligência artificial, começar o seu trabalho. Resta saber se haverá interesse comercial ou não.

União Europeia

O Ministro francês das Relações Exteriores disse no Parlamento de seu país que "Uma das nossas principais demandas para qualquer país assinar um acordo comercial com a UE, deve ser implementar o Acordo de Paris em seu território." Traduzindo o significado dado a palavra 'implementação' utilizada, sugere segundo quem sabe interpretar, que parceiros comerciais da UE não só devem assinar o acordo de Paris como ratificá-lo. 
Segundo quem sabe interpretar, talvez tal afirmação vá ao encontro do Secretário de Comércio dos EUA, que afirmou ter o país o maior prazer em conversar com a UE no quesito comércio transatlântico e parceria de investimento ao Acordo de Livre Comércio em discussão.
Em tempo: todos sabemos da retirada americana em 2020 do acordo de Paris e a busca pelos EUA de acordo de livre comércio entre os dois blocos. O detalhe é que nessa de exclusão haveria uma lista de 23 países, incluindo a Rússia. 
Moral da Nota: Zequinha tá vendo o que tá acontencendo. Vocês levaram um toque da Noruega cortando a grana da Amazônia, depois o Ministro em Davos diz que nosso agronegócio é ecológico não aquece. O problema é que eles sabem que temos o maior rebanho de gado do mundo e nosso gado apesar de verde, comer capim, libera metano em volumes gigantescos, pior que o CO2. Zeca, no caso do Mercossul, a Argentina sofre uma grave seca e o que salvou o preço da soja foi a chuva no Brasil, sem falar do agronegócio paraguaio. Por fim Zeca, correr pra China é complicado, porque o triângulo amoroso China, Japão e Coréia do Sul tem dado barraco na polícia, sem falar Rússia/Japão e China/Índia, tudo parceiros.

Automotricidade a diesel

Os carros a diesel são os mais populares da Europa. Domina na Áustria, Luxemburgo, Irlanda, Itália, Portugal, Espanha e Suécia, representando mais de 50% dos registros legais. Como comparação, nos EUA aprenas três em cada cem carros de passageiros são a diesel
As causas do evento são: menor preço, menor taxa de combustão e consequente maior eficiência, maior oferta na Europa. Detalhe: um benefício fiscal na última década em 17 países da UE, onde impostos automotores dependiam de emissões de CO2 é inferior no motor a diesel. Em consequência 10 milhões de condutores trocaram a gasolina por diesel no Reino Unido entre 2004 e 2014.
Moral da nota: em 2012 a OMS avisou que motores a diesel emitem 15% menos de CO2, 4 vezes mais de NO2 duas vezes mais prejudicial que o monóxido de carbono e 20 vezes mais sólidos microscópicos ou material particulado indutor de cancer. Some-se a isto, 11 milhões de carros da Wolks tinham software adulterado para emissão de NO2 em até 40 vezes, nos testes de emissão dos EUA. Por conta do consequente declínio em 2017, houve queda de 54% nas vendas em prol dos híbridos e elétricos, ficando a Noruega em primeiro lugar com 52% das vendas.

Negação e contradição

Balizando que na Contradição buscam-se argumentos que foram negligenciados ou minimizados por conta de determinada acertiva, procurando assim, o aperfeiçoamento ou pontos justos para determinado debate. No caso da Negação parte-se do contrário, ou nega-se e buscam-se argumentos visando dar base a negativa.
No caso do Clima as negativas ao argumento do efeito estufa ou aquecimento da terra, buscam argumentos visando manter o esforço econômico presente, não argumentos que aperfeiçoem as afirmativas fortemente evidenciadas, enquanto as negativas são considerados na maioria das vezes falácias lógicas e erros de raciocínio, quer dizer, não prosperam. 
Com base nestas ideias, em um artigo na Environmental Research Letters foram examinados 42 mitos sobre o Clima, descobrindo-se que cada um deles apresentava um raciocínio falacioso, quer dizer, não é contraditório apenas negação. Desenvolve-se aí, a aprendizagem baseada em equívocos visando expulsar mitos do Clima inculcados nas pessoas e substituí-los com fatos, superando assim, a negação. A ideia seria fazer com que as pessoas enfrentem o mito competindo com a verdade com resultados mais positivos. 
Moral da coisa: algo que certamente não é fácil tendo um longo caminho pela frente, esperando-se que dê tempo, quer dizer, que os resultados ocorram antes que a vaca vá pro brejo.

Limpeza urbana

Pesquisadores suíços desenvolveram sistema de medição da limpeza urbana, integrando câmeras a software que permite o diagnóstico preciso do lixo no ambiente e assim, por critérios científicos planejar serviços de limpeza.

Baseado na inteligência artificial, localizam objetos, reconhecem sua natureza e os classificam, tudo no aprendizado de máquina, ramo da ciência da computação e inteligência artificial com o objetivo no desenvolvimento de técnicas que permitem aos computadores aprender. Por conta dos dados obtidos pode-se organizar a limpeza urbana, diga-se de passagem um setor que se gasta muito dinheiro, fundamental na reciclagem de resíduos e sustentabilidade.

OBS: a aprendizagem automática permite a criação de programas capazes de generalizar comportamentos relacionados a eventos partindo de informações conseguidas. Importa ressaltar que no caso dos serviços de limpeza urbana, a organização se faz via percepções humanas e no caso acima, pesquisadores constituíram uma lista inicial de 25 categorias de resíduos, personalizadas conforme o ambiente.
Em tempo: Zeca, a questão dos resíduos sólidos começa no conceito já que lixo é outra coisa. A outra questão é o lugar de envio após o recolhimento diário, ou, para a usina de reciclagem não lixão. Na usina de reciclagem, deve ser lavado e a água usada tratada para re-uso. Depois separado, sendo os resíduos orgânicos novamente tratados e os demais enviados a reciclagem. Lógico que existe aí um investimento grande, que entre nós só será viável com uma moeda virtual ambiental, só para questões ambientais, não especulativa, deixando as mazelas políticas para o real. O contrário será uma questão menor sempre.

A vez do agronegócio

A empresa mexicana Hidroponia Amar especializada na cultura do Chilli habanero ou um pimentão bastante condimentado e muito popular na América Central, Caribe e México, Texas e Califórnia, tomando como base a cultura, criou sua criptomoeda ou o agrocoin. Iniciou com 400 investidores em 2017 com investimento mínimo de 500 pesos (1 peso vale 0,173 reais) com foco de colocar 100 hectares equivalendo a um milhão de agrocoins, totalizando 500 milhões de pesos mexicanos. Atualmente sua base está composta por 800 membros. 
Em suma: qualquer pessoa pode comprar um agrocoin equivalente a um metro quadrado de cultivo, com perspectiva de lucro alcançando 30%. O objetivo é encontrar mais investidores adquirindo a franquia, onde o hectare atinge 3 milhões e 100 mil pesos. Para tal, criaram uma plataforma digital cujo pagamento pode ser feito em cartão de crédito ou transferência.
Moral da Nota; Zequinha como pode notar a base deles é a cultura vegetal com fins econômicos de oferta e procura, restrita, certamente especulativa. No caso de uma moeda com base ambiental, trata-se de não especulativa, atrelada ao ouro, cuja base é restrita a questões ambientais, que no mercado oficial encontram dificuldade na formação de preço.

Retrocesso

Recordando o problema do Ozônio, localiza-śe na estratosfera, camada da terra situada entre 10kms e 50kms acima do solo, absorvendo a radiação ultravioleta do sol que chega a superfície terrestre danificando o ADN de plantas, animais e humanos. A partir de 1970 medições indicaram queda em sua concentração por conta da ação do CFC, gás de geladeira por exemplo. Em consequência foi proibido em 1985 e em 1987, surge o protocolo de Montreal como conjunto de medidas visando a eliminação do gás e contenção da redução dos níveis de ozônio. Os resultados foram promissores principalmente na Antártica e nos polos em geral.
Pesquisa publicada na revista Atmospheric Chemistry and Physics, revela que os níveis de ozônio se enfraqueceram nas latitudes mais baixas. Quer dizer, nas regiões inferiores da extratosfera entre 15kms e 24kms. O detalhe é que em tais regiões estão as maiores concentrações populacionais e daí, sugerem duas possibilidades: a mudança climática altera o padrão de circulação atmosférica levando o ozõnio para regiões dos trópicos. A outra são as substâncias de vida muito curta (VSLs) que contém cloro e bromo, acabam destruindo o ozônio na extratosfera inferior. Os VSLs são usados em solventes, removedores de tinta e desengordurantes, alguns utilizados em substituição ao CFC.
Moral da nota: a recuperação do ozônio não se faz uniforme por conta dos danos causados pela atividade industrial e humana. Como exemplo, Londres está situada na região citada entre 60ºN e 60ºS. Outro detalhe é que os resultados decorrem de pesquisas mais acuradas e evolução do método científico. Fica faltando a evolução na resposta dada pelos atores que se fazem pertinentes.

Energia offshore

Relatório da Wind Europe, associação européia de energia eólica, indica o debut europeu em 2017 no quesito energia eólica no mar ou offshore. Daí avisam que 560 torres offshore foram instaladas com potência de 3148 megawatts (MW). informam que o crescimento foi de 25% esperando em 2030 atingir 35% de incorporação energética na rede elétrica. O maior parque eólico offshore está na Inglaterra com 498 MW seguido da Alemanha com 402 MW.
Moral da offshore; o mercado inglês absorveu 1679 MW de energia eólica offshore em 2017 novamente seguido pela Alemanha com 1247 MW. A potência atual da energia offshore na europa atualmente é de 15780 MW distribuídos em 4149 aerogeradores em 11 países.
Detalhe: o pulo do gato nesta questão chama-se potencial de retorno, onde ninguém duvida que o potencial eólico no mar do norte ou o potencial fotovoltáico no Saara, variam caso a caso. Nesta toada não é absurdo pensar que a energia solar e eólica nordestina e no sul do país incluindo offshore, quer dizer no mar, viabiliza a substituição em determinado prazo das térmicas em ambas as regiões, ultimamente ocupando bastante o notíciário diário. Lógico que os europeus não estão trabalhando no prejuízo e avisam que o investimento em eólica offshore, não é mais caro que a produção elétrica convencional, no caso deles, térmicas a carvão e gás. Padilha, só pra contrariar.

O Estcoin

Uma das características das criptpmoedas é a seletividade. Todas tiveram ações restritas, não concorreram com a moeda oficial, não desorganizaram ou inflacionaram economias e países com variados ambientes incorporam criptomoedas na vida econômica. A Venezuela lança o Petro sem a ilusão que resolverá as mazelas econômicas, desde inflação a boicote econômico via dólar,  se inserindo em mercado próprio. No outro lado da corda está a Suécia adotando o bitcoin em sua economia digital. 

Nesta de países aderirem a criptomoeda surge o Estcoin na Estônia, inserida na proibição da UE de concorrência ao euro, de aspectos restritos e pré detertminados. Relembrando, a Estônia implantou a quatro anos o e-residência em que concede a estrangeiros acesso a serviços públicos online, independente onde vivem. Na prática um cartão de identidade inteligente virtual acessando mais de 4 mil serviços bancários ou registrando empresas. O foco são empresários, trabalhadores ou estudantes ligados ao país cuja segurança é garantida pelo governo.
Agora pretende implementar sua criptomoeda complementando o e-residência. O Estcoin está ao lado do euro combinando vantagens da descentralização com a estabilidade e confiança na moeda oficial, servindo para recompensar moradores virtuais como meio de remuneração em anexo ao euro. A razão principal é econômica, pois o e-residência gera lucros ao país de 14,4 milhões de euros, ancorando mais de 3 mil empresas em considerando um país de pouco mais de um milhão de habitantes; planejam para 2025 1,8 bilhão de euros. O objetivo é vender o estcoin financiando e expandindo serviços digitais.

obs: buscando soluções.

Logística reversa

Tudo no Brasil tem seus apelidos e suas formas de conhecimento. Para facilidade de compreensão, logística reversa é ferro velho, dismanche, sucata e com isto, fica fácil o entendimento. Quer dizer, o carro chega lá, óbviamente por vias legais e profissionalmente é depenado. Pneus para um lado, vidro para outro, banco em outro local até ficar só o osso. Posteriormente é colocado em prensas gigantescas e compactado, sendo os demais componentes enviados aos locais específicos. Isto em grande escala, não só fortalece um mega mercado mas tem um custo de investimento elevado, cujo retorno na porta da siderúrgica por questões de mercado é irrisório, o resultado é que não deslancha.
Partindo do pressuposto que 100mg de ouro valem R$ 1,37, uma moeda virtual cuja base de estabelecimento sejam objetivos ambientais exclusivos, pré determinados, regras claras, alavancando o estagnado mercado ambiental, justamente por precariedade na lei da oferta e procura; quem quer especular com lixo ou ferro velho?
Evidente que uma moeda virtual cuja unidade o Net vale R$ 1,37, atrelada a cotação do ouro certamente independente das condições da economia e mazelas políticas. Com base alargada, projetos de limpeza de rios e baias (caríssimos), reflorestamento, manejo da terra, usinas de reciclagem de resíduos sólidos, regeneração de terras degradadas, combate a desertificação, tudo em nosso país. Certamente daria força ao estagnado mercado, deixando de ser algo de falta de opção para viver, tornando-se verdadeira opção, escolha mesmo.
Por fim, o grave problema automotivo urbano teria andamento em mega projeto de recompra de veículos com mais de 25 anos de uso, a preço atrativo em moeda virtual. Pode parecer loucura, mas bancos centrais americano e europeu, fizeram recompra de títulos podres a preços atrativos e ninguém disse que era loucura. Todo dia assistimos recompra de ações por mal negócio em derivativos e ninguém fala que é incompetência ou grana jogada fora. Afinal, quem não gosta de fazer um bom negócio? Um carro velho, multas canceladas, dívidas ídem e preço no topo da tabela de usados de 25 anos atrás liquidado em moeda virtual e trocada por real na porta do desmanche. Zequinha, quero ver se não deslancha.

Era assim

Direito internacional

Diariamente assistimos ações de violência protagonizadas por nações de forma oficial e consideradas legais, obviamente inseridas no direito. A América Latina é o continente com mais contenciosos fronteiriços entre nações na Corte Internacional de Justiça, quer dizer, em suas mazelas, prefere a Corte as armas. 
Por conta de disputa com a Costa Rica, que todos sabem não possui forças armadas, foi delimitada a fronteira marítima entre o país e a Nicarágua no Caribe e Pacífico, deixando ambos satisfeitos, quer dizer, acatam o veredicto da corte.
Várias occorências tiveram lugar como o oferecimento pela Nicarágua de área em disputa a companhias de petróleo, coisa que acabou sendo aceita pela Corte como parte da área sob sua jurisdição. Outro detalhe foi a dragagem pela Nicarágua de zonas úmidas da Costa Rica, sendo entendida pela Corte como área sob jurisdição da Costa Rica, cabendo indenização pela Nicarágua de 378 mil dólares a Costa Rica e aceita por ambas as partes.
OBS: não existem cisnes negros mas ocorrem.

E agora?

Dr Robert Jefferson

Começarei pelo fim perguntando a V.Exª caso os homens da lei enquadrem sua filhota, quem vai pagar o pato? Dr Michel perdendo seu apoio ou, mesmo enrolado, manterá sua ajuda na tentativa de tirar a vaca do atoleiro?
Tá provado que o Sr tem uma mão muita boa para enfiar em certas cumbucas. Todo mundo estava sob a batuta do Dirceu mamando no mensalão, quer dizer, caridade com a mão alheia, até seu indicado pegar algum, afinal, não é de ferro e o Sr com a boca na tuba levou parte da moçada em cana incluindo o  senhor. Desculpe mas nem a perícia do INCA o perdou. Isso é passado e já foi passada a borracha. 
O problema que derrete as mentes é se realmente ignorou a capacidade do STF em engrossar a coisa, ao que parece ignorou e pior, sua filha tinha na gaveta  um inquérito por associação ao tráfico, esquecido, nem o delegado responsável se lembrava, que foi colocado na mão da Dra Procuradora Geral. Aí, data venia; e agora?

A vez da Kodak

Espalharam por aí que a Kodak investirá em tecnologia do blockchain, lançando o KODAKCoin sua criptomoeda. O objetivo segundo a empresa é focar no direito de imagem dos que produzem imagens ou fotografias.
Em tempo: esta iniciativa vem a reboque de tantas relacionadas a criptomoedas visando sucesso e inovação. Certamente o mercado digital fará sua filtração e daí como sempre, fazendo a alegria e tristeza da rapaziada.
Moral da nota: os cães ladram e a caravana passa.

Ethereum

Chamado de blockchaim de segunda geração ou protocolo de confiança, desenvolvido por Vitalik Buterin visando facilitar a criação de aplicações descentralizadas. Lançado em 2015 com linguagem de programação capaz de criar novos programas impulsionado a rede. Até o momento sua aplicação mais popular tem sido criptomoedas e vendê-las aos investidores num sistema chamado de ICO ou Ofertas Iniciais de Moedas.
Moral da nota: A ideia é formar base de uma economia digital cujos dados são tratados em cadeias de blocos ou descentralizados e p2p. Até agora o que tem aparecido é um forte jogo de compra e venda, volátil, fazendo a alegria e tristeza da rapaziada.
Em tempo: nessa de criar criptomoeda, surge o Zcash utilizando o sistema para realizar transações totalmente anônimas e nessa, surge o JP Morgan Chase adotando o sistema de cadeia de bloco ou blockchaim para empresas.

O Padilha

Padilha espalhou aos quatro ventos, que o governo do Dr Michel concedeu mais títulos de posse de terra que os governos anteriores e mais, pretende implementar a entrega neste periodo que segue.
Padilha, muito bom, bacana, excelente. Agora fica faltando a assistẽncia técnica no manejo da terra e da floresta, otimização da água e escoamento da produção com posterior colocação no mercado. Caso contrário, o fardo fica pesado demais ao pequeno agricultor e acaba fazendo um contrato de gaveta por migalha, cartório pra isso é que não falta, para comprar um barraco na periferia da cidade.
Padilha não leve a mal, mas isso é dito, caso você vá pra casa, verá que lá o processo está mais avançado e os pais já mandam seus filhos para escolas agrícolas ou universidades, para no retorno, melhorarem o negócio. Além do que, você deve saber muito bem o que eles andam passando por lá, imagina os mais vulneráveis.

Atlântico Norte

Estudo liderado pela Universidade do Arizona sobre as correntes de ar do Atlantico Norte e correlacionadas a eventos climáticos extremos como ondas de calor, secas, incêndios e inundações, reconstrói as mudanças antes do século XX. Analisando anéis de crescimento das árvores das ilhas britânicas do nordeste do Mediterrâneo desde de 1725, trouxe luz aos verões úmidos.
Descobriram que a posição da corrente no verão é bom indicador de eventos climáticos extremos na Europa por 300 anos. Mudanças em sua posição se tornaram mais frequentes a partir da segunda metade do século XX. Quando a corrente de ar está mais ao Norte, as ilhas britânicas e o sudeste da Europa sofrem com fortes chuvas e inundações. Quando estão mais ao sul, a Europa ocidental sofre fortes chuvas e inundações e a parte sudeste sofre altas temperaturas, secas e incêndios. A coisa pega no meio oeste americano pela corrente de ar do Pacífico Norte com neve e mais frio no Nordeste americano, seca na Califórnia e no sudoeste.
O estudo conclui com um alerta social citando que as inundações no Paquistão foram capitalizadas pelo Talibã. A seca que abalou a safra de trigo russa, ocasionou a proibição da exportação e consequente elevação de preços. Como exemplo, na região do Magrebe foi considerada a faísca que levou a primavera árabe.

Pai pé sujo

Desesperados com a pesquisa Datafolha que avisou ser perda de tempo colocar as fichas em Rodrigo Maia e no Dr Meirelles, a turma do Planalto capitaneada pelo dr Moreira, o sogrão, os dois citados acima e o Dr Michel foram consultar Pai pé sujo, sabe-se lá onde.
Depois de muitos vais e vens, Pai pé como é conhecido pelos mais chegados, avisa solenemente que a vaca está atolando e só tem um jeito de sair dessa sinuca de bico.
O jeito é convencer a turma do PT a passar uma borracha em cima de tudo e começar uma vida nova, bela, juntos fazerem um governo de deixar os cães enfurecidos. A solução proposta por Pai pé é a coligação PT/PMDB com Lula Presidente e Dr Michel vice.
Segundo o próprio consultor, caso Lula seja preso mas continue elegível e ganhando a coisa, quem leva será o vice e o resto chora. O poblema é saber se cola.

Perspectiva

O Instituto Goddard de Estudos Espaciais (GISS) informa que a temperatura de 2017 foi 0,9ºC mais quente que a média 1951-1980 ou a segunda mais quente desde que os registros se iniciaram. Em suma: os cinco anos mais quentes registrados ocorreram desde 2010.
Avisam que o Ártico tem sido golpeado com mais força com pronunciada perda de massa de gelo em 2017. As alterações poderão ser melhor avaliadas em determinados lugares como certas partes da Ásia, Europa Central e EUA. A explicação passa pelo fato da temperatura mais elevada por conta de maior concentração de C02, aumenta a evaporação de água levando a um maior acúmulo na atmosfera, descarregada sob forma de chuva nas regiões mais úmidas.
Enquanto nas regiões mais secas, ocorrerá mais seca expecíficamente Ásia. As projeções para 2040 indicam um número de afetados entre 75 e 156 milhões de pessoas. Como exemplo, o Paquistão deve dobrar o número de afetados previsto em 11 milhões para o ano atual. A Alemanha elevará os afetados em sete vezes, passando de 100 mil para 700 mil pessoas. Na América do Sul o número de afetados pelas cheias deverá crescer de 6 a 12 milhões e na África de 25 a 34 milhões de pessoas, enquanto nos EUA deverá passar de 100 mil para 1 milhão de pessoas.