sexta-feira, 16 de março de 2018

Quem diria

O Instituto McKinsey dos EEUU projetou para 2030, aproximadamente um terço dos trabalhadores americanos seria forçado a mudar de trabalho ou deixar seu posto a que teria neste momento. Avisa ainda que haverá oportunidades de aumentar áreas trabalhistas existentes como educação, administração e tecnologia que necessitam acréscimo de pessoal.
Já o ex Secretário de Tesouro dos EEUU Robert Rubin, atual diretor do Projeto Hamilton, um laboratório de idéias localizado em Washington, cujo objetivo é entender que tipo de políticas precisam garantir para as pessoas prosperarem, a medida que a tecnologia avança no mercado de trabalho. O ex Secretário consciente que tecnologia destrói postos de trabalho, aposta no funcionalismo público e subvenções na formação como forma de ajudar as pessoas a fazer uma transição ao novo modelo econômico que surge, ou "para o problema da automação necessitamos empregos públicos" disse ele.
Moral da coisa: o que se fala é que linhas de produção desempregam pessoas que precisam ser deslocadas para novas formas de produção. Nesta lógica, um novo mercado produtivo deve surgir em paralelo ao existente visando absorver a mão de obra excedente, dando valor ao trabalho como forma de sobrevivência. Aí se insere um mercado ambiental, uma moeda virtual própria, valorando o trabalho disperso em processo de estagnação do mercado oficial, por conta da saturação, do envelhecimento populacional e da mutação tecnológica.