domingo, 11 de março de 2018

Sr Presidente

Há um par de horas atrás o Presidente russo declarou sobre a possível interferência russa na campanha de Trump que não se importava se russos interferiram nas eleições, cuja ação de hackers poderia perfeitamente ser de ucranianos, tártaros ou judeus.
Supondo-se verdadeira a declaração, quer dizer, não se tratar de uma calúnia e a publicação ser ou não tendenciosa em defesa de grupos dentro da Rússia e certamente a favor de Vlad, isso também não vem ao caso, tal declaração suscita um comentário necessário. Segundo quem conhece a psicologia russa antiga e atual, Vladimir no mínimo incluiu judeus entre os desafetos russos, ou, ucranianos e tártaros, rixa antiga, lógico ficando de foro íntimo do presidente a razão da inclusão judaica nessa.
No mínimo a fila andou, já que judeus e russos há tempos não muito remotos eram classificados como bárbaros. Hoje certamente os apoiantes de Vladimir fazem parte do grupo de cristãos brancos, bastante forte, incluindo o mandatário americano que já declarou publicamente suas intenções. Tão evidente como desapercebida e emblemática, não deveria passar em branco servindo de alerta aos portadores do sonho que venceram no passado e acreditam que vencerão todas e sempre.