quarta-feira, 9 de maio de 2018

Supremacia quântica

A IBM afirma que em cinco anos passos importantes deverão ser dados na computação quântica. A computação quântica certamente será eficiente na descoberta de novos fármacos e materiais, tornando a criptografia seu carro chefe. Nesta de popularização deverão ser encaminhados problemas antes considerados insolúveis. No campo da investigação, simulacros de união atômica no hidreto de berilo (BeH2) ou a molécula mais complexa jamais simulada por ordenador quântico.
A questão é que especialistas acreditam que o número de qubits não seja tão fundamental, mas o que fazer com eles sim. Aí se insere o conceito de inimitabilidade quântica ou tarefas específicas, que só podem ser executadas por computadores quânticos. Podem ainda ser inseridos termos como vantagem quântica ou descida quântica.
Moral da nota: em futuro não muito distante os computadores quânticos abordarão questões de complexidade cada vez maior alcançando e superando sistemas de computação clássica. A moral da coisa está nos qubits, diferente dos computadores clássicos, que armazenam informações em forma de uns e zeros. Podem existir em vários estados de um e zero simultaneamente, através de um fenômeno conhecido como superposição quântica podendo influenciar uns aos outros, mesmo quando não conectados entre si, através de um processo chamado de entrelaçamento quântico, aumentando exponencialmente a capacidade de armazenamento. 
Em tempo: a questão é que a utilização deste processo ainda gera instabilidades, necessitando esforços de engenharia em relação a vibrações e temperatura coisa que certamente levará algum tempo de evolução.