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segunda-feira, 21 de agosto de 2017

Nota brasileira

Pesquisadores da USP associados ao Departamento de Química da Universidade de Antilhas, desenvolvem projeto visando transformar resíduos em recursos, matérias primas tóxicas em insumos sãos e a migração de processos com impacto ambiental à produção sustentável. 
Quer dizer, transformar cinzas da queima de biomassa e fibras de biomassa em cimento destinado a produção de placas planas ou onduladas. Além de utilizar fibras e partículas de biomassa aglomeradas mediante resina vegetal para a fabricação de embalagens.
Moral da história: buscam alternativa ao cimento de amianto e aos aglomerados baseados em resinas fenólicas, que são cancerígenos.

domingo, 13 de agosto de 2017

La Terra dei Fuochi

Desde de os anos 90 a Camorra recolhe lixo tóxico principalmente das regiões mais ricas da Itália, cobrando preços módicos, depositando e queimando à noite nos arredores de Napoli e Caserta. Proveniente de indústrias siderúrgicas, fertilizantes, couro, tintas e de plásticos, dissemina no ambiente amianto, arsênico, chumbo e cádmio.
Por conta, o Instituto Superior de Saúde da Itália confirma que casos de câncer infantil dispararam na região metropolitana de Napoli, sendo até dez vezes superiores à outras regiões, ou, 51% até um ano de idade e 42% até 14 anos.
Moral da História: O governo italiano tem falado na promoção de leis e tomada de atitudes avisando que os incêndios diminuíram, não à ponto de modificar a dolorosa estatística, quer dizer, lento no enfrentamento à Camorra.
OBS: quem não leu alguma coisa sobre o livro 'Caserta', tendo inclusive, um blogue chamado ‘La Terra dei Fuochi’  que mapeia os incêndios.
Em tempo: 'Quando o todo se sente mal, é impossível que uma de suas partes seja totalmente sã''. (Platão)