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sábado, 23 de março de 2019

Consenso

Estudando o fenômeno social pesquisadores das Univesidades da Pensilvânia e Londres concluíram que para em uma população se alcançar a transformação de consenso, um número mínimo de pessoas comprometidas com determinada ideia elevariam seu critério de minoria a um ponto de inflexão chamado de massa crítica, suficiente e aceito pela maioria. Quer dizer existiria um limiar na mudança social separando sucesso de fracasso, abaixo deste limite prevalece a minoria. Análise na revista Science quantifica o envolvimento em um quarto da população ou 25% para mudança rápida no convencimento da maioria.
Por sua vez, estudiosos do assunto avaliaram que nos últimos 50 anos a mudança social é decorrente do compromisso de pequenos grupos com novas normas sociais. Usando métodos computacionais e analíticos na descoberta do ponto de inflexão de uma crença minoritária visando tornar-se maioria, cientistas do Rensselaer Polytechnic Institute observaram que 10% da população com crença inabalável, leva a maioria da sociedade a sua aceitação. Daí observam que as diferenças no tamanho do grupo determinam sucesso ou fracasso, sendo os fatores que estimulam o propagar da mudança encontram força nas redes sociais se atingirem segmentos ótimos da sociedade. A ideia, segundo pesquisadores, que o ponto de inflexão aciona intervenções dos ativistas funciona em ambientes reais quando livres de intervenções externas, como exemplo a força de iniciativas dos governos. Tais estudos implicam na influência de interações sociais desde a disseminação das inovações ao movimento dos ideais políticos, daí a crença que detentores de grupos de opinião inferiores a 10% tornam a disseminação de ideias prejudicada, se espalhando acima disso. Exemplo disso foi na crise migratória Européia e na Primavera Árabe. Tudo porque opiniões impopulares tendem a ser englobadas pelo consenso.
Estudos comportamentais indicam ainda que a eficácia dos fatos implica na sua integração a uma narrativa. Vale a primeira impressão por conta da crença do que se quer ouvir, fato tão real que Churchill supôs-se em erro. Isto decorre ao fato que a recepção de informações pelo cérebro na primeira vez, deixa uma silhueta gravada na qual tudo que sabemos deverá se encaixar. Vivenciamos uma história e as peças necessitam encaixar, daí fatos ignorados pela inadaptação do que se pensa sem se importar com a verdade. Tomamos a direção conveniente a nossos interesses criando escudo protetor contra manipulação, pela necessidade de encaixe do que sabemos do mundo. Pesquisadores acreditam que mesmo embasado nos fatos só o trabalho jornalístico não é suficiente, necessita efetividade a integração a uma narrativa com argumentação persuasiva e associada ao carisma. Sobre este aspecto é oportuna a mudança climática e sua aceitação pelos céticos em que falharam todos argumentos científicos. Por conta da encíclica ecológica do Vaticano houve crescimento de 10% nos EEUU da convicção que efeito estufa é prejudicial, sendo que 13% entre os católicos passaram a acreditar que o dano é real. Quer dizer, liderança carismática em um círculo de identidade. A crença científica indica ser contraproducente falar em catástrofes ou ameaças, sendo mais eficaz mensagens que o combate ao efeito estufa trará avanços científicos, econômicos, coesão, valores comunitários além de trabalho.

segunda-feira, 2 de outubro de 2017

Motivação


O lobby americano antes de mais nada, convenceu os Conselhos Administrativos das empresas que a política não era um mal que deveria ser evitado, deveriam  enxergar Whashington como um centro de lucro.
Moral da história: hoje o governo americano não é mais parceiro do lobby mas seu cúmplice, com o quase consenso de comprometimento da qualidade da democracia do gigante do norte.