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segunda-feira, 23 de outubro de 2017

Dilema do prisioneiro

O dilema do prisioneiro da teoria dos jogos de Nash trata de soma não nula. Cada jogador de forma independente quer aumentar ao máximo seus ganhos, sem se importar com o resultado alheio. Por conta do equilíbrio de Nash, cada um pode escolher trair o outro e curiosamente ambos obteriam, via colaboração, um resultado melhor. No caso dos prisioneiros, cada jogador é incentivado a enganar o outro, mesmo tendo prometido colaborar; aí mora o perigo, digo, dilema. Como todos sabemos, Nash quando desenvolvia seus estudos apresentou surto esquizofrênico, coisa que não invalidou sua teoria dos jogos, sendo reconhecido com o Nobel.
A prova prática disto está na história política recente do Brasil. Em 1964 o país reorganizou sua vida política com dois partidos, ou, o MDB e a Arena, ou, oposição e governo, pois todos que discordaram foram alijados do jogo político. Com a abertura política, nova reorganização, desta vez com os que lá fora estavam e com o PT organizado a partir das Comunidades Eclesiais de Base. Para entendermos  Nash, teremos que ler a história de trás pra frente. Renan foi o Presidente do Congresso que capitaneou a lei de delação premiada. Nesta, todos que estavam na Lava a Jato começaram a entregar seus colegas à título de colaboração, justamente inseridos no dilema do prisioneiro.
Conclusão: Arena virou PDS que virou DEM, situação daquela situação. MDB virou PMDB oposição daquela situação, supõe-se que ambos estavam naquela situação por vantagens pecuniárias, já que seria infantil achar que estavam lá falando sim pra tudo de graça. Com a abertura, chegam duros os que foram pra fora encontrando os prisioneiros gordos e felizes. O PMDB dá espaço aos ex esquerdistas formando o PSDB. Os demais começam no jogo do prisioneiro, agora chamados livres.
Moral da História: DEM, PMDB, PSDB governando, com Nash ganhando de forma justa na sua pré loucura o Nobel de Economia.
Detalhe: não devemos esquecer de prisioneiros camaleões como PP, PSD, PSB e outras siglas, são mais de trinta, nos avisando que aquilo era coisa velha e agora são coisa nova.