Glaciares

Cientistas chamam de alterações em cascata o encolhimento dos Glaciares por perda de massa das geleiras afetando rios, ecossistemas e serviços em geral, isto é, não somente a elevação do nível do mar.

Em consequência, os rios serão mais poluídos por conta da concentração dos poluentes em menor volume de água, afetando a biodiversidade ou vida fluvial, com impactos na qualidade da água e alimentação, energia elétrica, turismo, pesca, cultura e até religião, como o caso do Ganges na Índia.

Histórico: desde 1850 a superfície de gelo caiu à metade, em 2003 13% da superfície da terra era coberta de gelo, caindo para 10% atualmente e em 2100 serão 4%.

Moral da história: no futuro recordações, sempre assim.

Ambiguidade

O gelo da Groenlândia ocupa 80% da ilha sendo a segunda maior capa de gelo, tendo em média mais de 1,2kms de espessura, sendo a Antártida a primeira. São 2,85 milhões de Km³ de gelo, que se derretido, elevaria o nível do mar em 7,2 metros. 

Cientistas enfiados no local e fora dos gabinetes refrigerados, avisam que a fusão (derretimento) do gelo da Groenlândia será acelerada pelo efeito estufa. Por conta do enfraquecimento do sedimento que suporta a geleira, que progressivamente fornece água e acelera o processo de deslocamento.

OBS: as notícias sobre o clima envolvendo o polo norte, geram muita preocupação na maioria e deixa uma minoria alegre, sonhando com o dia em que houver navegabilidade durante o inverno. Será?

Menos gelo mais água

A perda de massa de gelo glacial da Groenlândia e Antártida passaram a ser mais notadas no período entre 1992 e 2011, acelerando com força entre 2002 e 2011. O Ártico perdeu 4% da superfície entre 1979 e 2012, paradoxalmente no mesmo período, medições na Antártida indicam aumento de gelo entre 1,2% e 1,8%, salvo possíveis enganos.
Moral da história: as gelerias no passado chegaram a ocupar 30% da superfície planetária passando aos atuais 10%, acumulando mais de 75% da água doce do planeta.