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domingo, 3 de dezembro de 2017

Paradoxo nuclear

A energia nuclear se apresentou ao homem com as bombas de Hiroshima e Nagasaki, transformando a raça humana em refém do apocalipse. Nos 75 anos posteriores ao primeiro reator morreram direta ou indiretamente 500 mil pessoas, incluindo os ataques nucleares ao Japão e os desastres que se conhecem.
Em paralelo, desenvolveu-se uma pujante indústria médica cuja atividade mais conhecida é a radioterapia, sem falar no uso nuclear com fins diagnósticos. Este incerto ambiente produz resíduos cuja resolução de transformação e depósito ainda não encontrou seu ponto de estabilidade e equilíbrio, muito por conta do descaso, da falta de prioridade, do cuidado com a vida e pelo imediatismo de ocasião.
A moral da história nuclear é a própria história humana navegando entre a guerra e a paz, entre a vida e a morte e entre o perigo e a segurança assessorados de perto pela incerteza.