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segunda-feira, 30 de outubro de 2017

Rio de Janeiro

Na história recente do Brasil, quase no esquecimento pelos escândalos políticos, nos mostra que lá pela década de sessenta, uma consultoria americana concluiu que o petróleo em terra era inviável, portanto, o Brasil deveria buscá-lo no mar. Por conta disso, na década de setenta a Petrobras, por semelhanças geológicas entre o Irã e Campos e pela facilidade política de cooperação entre o regime do Xá e o Ocidente, engenheiros, geólogos e técnicos foram enviados para lá, a fim de aqui aplicarem o que aprenderam. O resultado foi a descoberta do petróleo em Campos anunciado em 1975, nos dando a auto suficiência na commodity.
De lá pra cá muita água passou por baixo da ponte, desde a revolução iraniana em 1979 até o despertar da cobiça pelos nossos políticos. A Petrobras tinha o Cenpes no Fundão e a UERJ tentou fazer seu centro de pesquisa em Campos, cidade que acabou, por conta do petróleo, dominando a política fluminense por alguns  anos. O tempo mostrou que o Cenpes era mais consistente, lá estava a verdadeira elite do petróleo e gás, desenvolveram pesquisas, materiais novos e cavaram mais fundo, achando uma quantidade maior e melhor. Um lucro ao país que ninguém na modernidade conseguiu. Infelizmente, a Petrobras passa para a história recente como vítima de assalto político. A UERJ encontra-se hoje a espera de um milagre, com estudos, desenvolvimentos mil, teses em compasso de espera ou perdidas por aí. O Cenpes continua lá, produzindo, educando, formando e olhando o futuro pois a questão da energia enfrenta desafios pelo impasse do clima. Os políiticos, aguardam nova possibilidade de voltarem a brilhar. Apesar de todos e de tudo que possa ter ocorrido nos últimos 50 anos, a Petrobras por sua maior riqueza, ou, seu capital humano, não deixou de cumprir o objetivo a que foi criada; petróleo e gás.