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sexta-feira, 27 de outubro de 2017

Esquizofrenia

Em 2009 foi criado o consórcio Enigma composto por mais de 300 cientistas de 185 instituições de 33 países, que compartilham recursos visando alcançar melhor entendimento dos efeitos de gens na estrutura e função cerebral.
Há mais de 40 anos foi descrita a existência de anormalidades na estrutura cerebral de indivíduos diagnosticados como esquizofrenia. Estudo do consórcio Enigma publicado na revista Nature pelo grupo de Psiquiatria Molecular, com participação do IDIVAL e COBERSAM da Espanha, avisa que há alteração nos neurônios da substãncia branca do cérebro, modificando a comunicação entre diferentes regiões nos Esquizofrênicos.
Trata-se do primeiro caso de estudo da substãncia branca cerebral nesta doença, baseada na meta análise de potencial de ressonância magnética, de 1963 pessoas com diagnóstico de Esquizofrenia e 2.359 pessoas de controle em todo o mundo.
Moral da história: a integridade da substância branca que permite o funcionamento mental normal está prejudicada neste tipo de paciente, sendo que as anomalias aparecem em regiões frontais e temporais   resultando nos sintomas da doença. Trata-se da maior análise da substância branca cerebral (área de conexões neuronais).