No dia seguinte as eleições no Brasil se inicia o processo para a peleja seguinte, mais por conta de quem não foi feliz do que por aquele que nem começou a usufruir a benesse. Consultada pelos crentes a vidente falou, mesmo contra a vontade, sobre os pretensos candidatos presidenciais as próximas eleições. No topo da lista, após vinte e seis anos de intensos embates e processos, surge o deputado Jair Bolsonaro da colônia italiana, como Jorge Bergoglio, Galtieri, Brizola, o Juiz Sérgio Moro, Ministro Fachin, Palocci, Vacari, Mantega, Picciani, Albertasi, Felipão, Viola e tantos outros.
Os votos da carreira foram aos desapercebidos, conseguidos no Rio de Janeiro na média de próximos 40 mil e complementados pela legenda. Aí está, ao que parece, toda a dificuldade do candidato segundo a vidente. Para vice, seria um pouco complicado conseguir um governador, um senador, porque certamente alegariam que obtiveram mais votos que ele e não seria elegante com o eleitor um candidato com um monte de votos subalterno a um com a bolsa minguada. Dando um giro na Câmara e olhando o painel eleitoral, surge dois nomes bem aquinhoados nas urnas e ambos por São Paulo, deputados Russomano e Tiririca. Questionados, diriam que com um milhão de votos não poderiam ser vice de um com 40 mil, ainda mais do Rio, com essa míngua, nem poderiam escolhê-lo como vice.
Parece, segundo nossa vidente, que escolher para vice o nunca votado mas bem cotado Luciano Huck seria melhor solução, certamente sem constrangimentos para ambas as partes. Aos demais, nossa vidente preferiu aguardar pelo cenário político ainda pouco definido.
Para terminar, surge um colóquio interceptado e atribuído a um repórter procurado pela polícia, entre o mais bem cotado nas intenções de voto e seu filho. Por conta de demora no banheiro, o pimpolho do lado de fora reclamou dizendo ‘que estava demorando e estava mesmo era comendo’, obtendo como resposta um ‘não tá vendo que eu estou comendo’.