Quem diria

O Instituto McKinsey dos EEUU projetou para 2030, aproximadamente um terço dos trabalhadores americanos seria forçado a mudar de trabalho ou deixar seu posto a que teria neste momento. Avisa ainda que haverá oportunidades de aumentar áreas trabalhistas existentes como educação, administração e tecnologia que necessitam acréscimo de pessoal.
Já o ex Secretário de Tesouro dos EEUU Robert Rubin, atual diretor do Projeto Hamilton, um laboratório de idéias localizado em Washington, cujo objetivo é entender que tipo de políticas precisam garantir para as pessoas prosperarem, a medida que a tecnologia avança no mercado de trabalho. O ex Secretário consciente que tecnologia destrói postos de trabalho, aposta no funcionalismo público e subvenções na formação como forma de ajudar as pessoas a fazer uma transição ao novo modelo econômico que surge, ou "para o problema da automação necessitamos empregos públicos" disse ele.
Moral da coisa: o que se fala é que linhas de produção desempregam pessoas que precisam ser deslocadas para novas formas de produção. Nesta lógica, um novo mercado produtivo deve surgir em paralelo ao existente visando absorver a mão de obra excedente, dando valor ao trabalho como forma de sobrevivência. Aí se insere um mercado ambiental, uma moeda virtual própria, valorando o trabalho disperso em processo de estagnação do mercado oficial, por conta da saturação, do envelhecimento populacional e da mutação tecnológica.

A propósito

A Procuradora Geral da República Raquel Dodge defende que a água deva ser tratada como direito humano fundamental e ser protegida por legislação. Disse “caminhamos a uma situação que espero não se torne irreversível, que é a escassez de água doce. Numa situação de escassez, também de grande industrialização da água e sua utilização para fins hídricos, pode haver a tentação de que toda água doce seja privatizada, como aconteceu na República Dominicana”.
Moral da Nota: Zequinha entra nessa e adota todos os rios no seu Ministério, criando fundações para despoluição como a do Rio Tietê, Paraíba, Paraná, Amazonas e etc e assim com independência monetária via moeda virtual, deslanchar soluções de mitigação do passivo ambiental que grita por socorro.

O Brasil sem braço

Para quem não sabe, haverá em abril reunião da Organização Marítima Internacional sobre limitações das emissões de gases efeito estufa no transporte marítimo, com a meta de estabelecer os níveis de 2008 como objetivo reduzindo de forma evidente em 2050. Fato é que o Brasil tem colocado objeções aos limites chamando de metas difíceis ao setor, por conta de custos, sendo considerado o bloqueador mais franco em relação as ambições propostas.
Moral da história: o Brasil é contestado tanto internamente como externamente, onde países como Chile, Peru e Colômbia enfrentam os mesmos desafios e estão alinhados com as posições da OMI. As palavras que miram nosso país nesta questão parecem ser Logística Reversa e Mineração; não precisa falar mais nada.
Em tempo: Zéquinha mesmo desnecessário algum comentário, talvez o desgaste poderia ser evitável, afinal, até 2050 são 22 anos. Nossos negociadores deveriam considerar o envelhecimento da população e qual seu impacto no setor de mineração, aí sim, vamos às discussões.

Construção civil

Pouco se fala mas a construção civil gera dentro da Europa 450 milhões de toneladas de resíduos poluentes e sólidos, que na prática, representa 50% dos recursos naturais utilizados e 40% da energia consumida.

OBS: como podemos entender, para se atingir padrões solicitados na reunião do clima em Paris, necessitam ações possíveis e viáveis de controle de resíduos ao que chamam logística reversa, ou, ações práticas, esforço engajado de setores envolvidos visando atingir objetivos.

Criptomoedas e UE

O Comissário europeu para o Euro o letão Valdis Dombrovskis, afirma que a UE estaria pronta para implementar a regulamentação das criptomoedas. A declaração é indício inicial a um fato que se instalou e ninguém conseguiu conter, ou, a tecnologia Blockchaim e em decorrência as criptomoedas. Outro indício quanto as criptomoedas, parte dos governos alemão e francês com propostas para o G20 de regulamentação inicial ou mesmo nos próprios países. Evidente que se trata de um fenômeno global que obtém respostas diversas como a China que proíbe o ICO (oferta inicial de criptomoedas) e trocas com moedas estrangeiras, sendo por lá galopante a mineração de criptomoedas.
Este fato mostra que em pouco mais de dez anos, criptomoedas mesmo voláteis entraram firme no mundo virtual e ao que parece, para ficar. Óbvio que aonde houver um espaço para trocas, sempre haverá um mercado com busca de valor às mercadorias. Óbvio que logística reversa, resíduos sólidos e demais componentes ambientais, no mercado oficial tiveram seu valor e consequente demanda. Acabaram dominando um espaço ocioso que necessita ser trabalhado via reciclagem e retorno ao mercado oficial. Para isso seria necessária uma moeda virtual atrelada ao ouro, dando valor ao trabalho executado e assim, retornar ao mercado oficial na moeda predominante, deslanchando o chamado mercado ambiental.

Sr Presidente

Há um par de horas atrás o Presidente russo declarou sobre a possível interferência russa na campanha de Trump que não se importava se russos interferiram nas eleições, cuja ação de hackers poderia perfeitamente ser de ucranianos, tártaros ou judeus.
Supondo-se verdadeira a declaração, quer dizer, não se tratar de uma calúnia e a publicação ser ou não tendenciosa em defesa de grupos dentro da Rússia e certamente a favor de Vlad, isso também não vem ao caso, tal declaração suscita um comentário necessário. Segundo quem conhece a psicologia russa antiga e atual, Vladimir no mínimo incluiu judeus entre os desafetos russos, ou, ucranianos e tártaros, rixa antiga, lógico ficando de foro íntimo do presidente a razão da inclusão judaica nessa.
No mínimo a fila andou, já que judeus e russos há tempos não muito remotos eram classificados como bárbaros. Hoje certamente os apoiantes de Vladimir fazem parte do grupo de cristãos brancos, bastante forte, incluindo o mandatário americano que já declarou publicamente suas intenções. Tão evidente como desapercebida e emblemática, não deveria passar em branco servindo de alerta aos portadores do sonho que venceram no passado e acreditam que vencerão todas e sempre.

Fenologia

Fenologia é a ciência que relaciona os fatores climáticos aos ciclos dos seres vivos, como a floração, o emergir das folhas ou o início das migrações de aves e outros animais. Nesta toada, pesquisa publicada na revista Scientific Reports avisa que a cada dez graus de latitude que nos deslocamos ao norte relacionado ao equador, a primavera adianta quatro dias.
O estudo se baseia em revisão de mais de 700 artigos publicados nos últimos 86 anos, concluindo que tais modificações são mais evidentes em regiões mais setentrionais, por conta, a primavera chega antes no Ártico. Por exemplo em Los Angeles a primavera há uma década adianta um dia, Chicago mais ao Norte e Seatle está adiantando quatro dias e no Ártico 16 dias.
Moral da nota; a conclusão básica é que o calor chega mais cedo e vai mais tarde, chovendo em menor quantidade em uns e de forma torrencial em outros, modificando as relações de vida animal e vegetal.

Fukushima

Completam seis anos o acidente nuclear de Fukushima com quase 16 mil mortos e milhões de afetados. Nesta ideia, a Tepco empresa responsável pela limpeza da planta nuclear, foi obrigada a recorrer a robôs e dentre os incritos para apresentar suas soluções estão a Toshiba ou Hitachi. Já a Tepco, anunciou um robô capaz de suportar 73 Sieverts de radiação, inssuficiente para suportar os 530 Sieverts de radiação no reator 2, sendo que humanos nem pensar. O dano ao robô não resolvido é que radiação gama elevada, enfraquece os fios do equipamento fragilizando sua elasticidade, fatal no funcionamento da máquina e afetando seus circuitos elétricos.
Moral da Nota: o grande problema é a parte inferior do reator pela suspeita de que 535 toneladas de combustível nuclear estariam fora da camada de concreto protetora, sem evidentemente a certeza de tal problema. Fato é que o início da limpeza seria em 2021, de ante mão, necessitando pesados investimentos sem a certeza de sucesso na empreitada.

Em tempo: seivert é a medida do efeito na saúde de baixos níveis de radiação ionizante sobre o corpo humano.

Degradação

Sob o lema 'O que eu tirei do chão, colocar e manter a produtividade' dois terços dos 33 países que compõe a América Latina e Caribe se comprometeram lutar contra a degradação dos respectivos solos. Na América Latina as terras são degradadas por desmatamento, representando 100 milhões de hectares e sobre pastoreio 70 milhões, dentro da lógica que o aumento da demanda incentiva o desmatamento para fins de agricultura e pastagem. Talvez aí, nosso nó com o acordo entre mercosul e UE. No Paraguai e Argentina a perda de 325 mil hectares de floresta/ano, representa 45% no aumento de pastagens e agronegócio.
Moral da nota: A FAO diz que é urgente a participação dos setores agropecuário e agronegócio, visando limitar a remoção completa da vegetação original e sua substituição por monoculturas. É fato e não é segredo pra ninguém, que são amplamente favoráveis a agricultura familiar.

Peru

Por conta dos conceitos de conectividade longitudinal dos rios e dos efeitos cumulativos das barragens, pesquisadores estimam que as hidrelétricas drenam cabeceiras andinas da Amazônia por oito bacias, como Caquetá e Putumayo na Colômbia, Maranon e Ucayaly no Peru e Madeira no Brasil. 
Num total de 142 hidrelétricas já prontas ou em construção e 160 projetos, o Peru é o país com maior número de barragens dos 4 países andino-amazônicos, com 86 em operação ou em contrução e 84 em fase de projetos. Além da canalização de trechos dos rios Maranon, Ucayali e Amazonas conhecido como projeto de infraestrutura Amazon Waterway.
Moral da nota andina: a previsão é que tais barragens andinas conteriam até 100% do sedimento, impactando diretamente no comportamento da piscicultura em geral, já que sedimento é habitat e alimento ao peixe que no caso, trata-se de 70% de todas as espécies do mundo.