Empresas e tecnologia

Pesquisa da consultoria Gartner sobre investimento das empresas na tecnologia blockchain, mostrou apatia institucional em relação a adoção em seus processos da citada tecnologia. Indagando diretores de informações ou CIOs, obtiveram evasivas como necessidade de mudança na estrutura dos departamentos de TI para melhor implantação da tecnologia.

Os números indicam que 1% dos CIOs indicou qualquer tipo de adoção do blockchain, 8% afirmaram estar em planejamento no curto prazo com sistemas de integração de blockchain, 77% afirmaram não estarem interessados ou possuirem qualquer plano de desenvolvimento e implementação da tecnologia. No entanto, 23% dos 293 entrevistados viram novas habilidades na tecnologia, enquanto 18% afirmaram que tais habilidades são 'difícieis de encontrar.' 

O vice-presidente da Gartner afirma que “é fundamental entender o que é blockchain e o que é capaz de fazer hoje, comparando como poderá transformar empresas indústrias e sociedade amanhã”. Completa dizendo que “embora muitas indústrias mostrem interesse inicial na tecnologia é preciso ver se aceitarão redes descentralizadas, distribuídas e tokenizadas ou estagnarão quando tentarem sua introdução em fluxos e sistemas de valor.”

Moral da Nota: o CEO da Gartner afirma que o usar blockchain requer compreender os fundamentos e seus processos, as leis de segurança, trocas de valores e governança descentralizada. É ou não revolução? 

Satochi Nakamoto

"Estive trabalhando em um novo sistema monetário eletrônico, totalmente igual entre todos os pares e não será gerido por terceiros confiáveis"; com estas palavras em 2008, Satochi Nakamoto deu o pontapé inicial na tecnologia da cadeia de blocos em uma lista focada em criptografia. Usando a criptografia combinada e a contabilidade pública distribuída e permitindo que as transações fossem geradas com recompensa por meio de 'mineração', Satochi resolveu o principal entrave à criação do dinheiro digital, ou, impedir que alguém gaste a mesma moeda duas vezes.

Em janeiro de 2009 minou os primeiros bitcoins espalhando na rede o método descentralizado de transações digitiais e validadas de forma independente visando pagamento em todo o mundo. Não há por conta da sua criação uma entidade proprietária com capacidade de impor regulamentos sobre a tecnologia, eliminando a necessidade de autoridade central na intermediação das trocas. Em dois anos o valor total dos bitcoins excedia 800 milhões de euros. 

Cidades inteligentes

Cidade inteligente é aquela capaz de medir tudo que acontece em tempo real. Neste sentido, necessita possuir redes de sensores concectados pela internet das coisas (IdC) e equipamentos de análise dos dados coletados. A empresa espanhola Imatek, especializada no desenvolvimento de IdC colaborou no avanço de Bilbao como cidade inteligente, através de aparelhos capazes de medir a qualidade do ar, ruído, níveis de fluxo de rios etc.  

Neste conceito de cidade inteligente surge a equipe de Internet das coisas (IdC) que mede qualquer quantidade física em tempo real, carregando os dados na nuvem para fins de análise. Em decorrência surgem ações inteligentes visando executar alerta a ambientes técnicos ou organismos necessários de prevenção. Na indústria a IdC mede temperatura, níveis de fluído em reservatório e gás com ações inteligentes de substituição, sinistro ou prevenção. 

Moral da nota: o futuro atropela o sono.